Abandonavam-se no lago de vidro e prata.
Voar, a voar os dois
Num mundo criado depois.
Só os dois habitavam aquele mundo
Só os dois habitavam aquele mundo
E se amavam sem constrangimento,
Sem culpa e sem arrependimento.
Todo prazer de que os dois desfrutavam
Parecia vir daquele mundo imaculado.
Voar, a voar os dois
Como se fossem um só.
Só os dois habitavam aquele mundo
Só os dois habitavam aquele mundo.
E se amavam sem constrangimento,
Sem culpa e sem arrependimento.
Todas as vezes que os gêmeos se encontravam
Era inevitável mergulhar naquele mundo.
Voar, a voar os dois
corpos que flutuam nus.
Só os dois habitavam aquele mundo,
Só os dois habitavam aquele mundo.
E se amavam sem constrangimento,
Sem culpa e sem arrependimento.
autoria: R.Santhana
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